quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A caixa preta do Judiciário

É sem dúvida a maior dos três poderes. Praticamente inviolável, demonstra o quão reacionário o Judiciário é.
O recente episódio no qual ministros do STF tentaram, e diante de seus excessivos poderes, lograram êxito em esvaziar as atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra o quanto o Judiciário é refratário a qualquer investigação que tenha como escopo os maus quadros da magistratura.
É mais do que público e notório os desvios orçamentários nos Tribunais de Justiças Estaduais, cada vez mais divulgados pelos meios de comunicação, em prol dos magistrados.
Diante de tamanho corporativismo, o primeiro passo para ao menos amainar tal situação seria a eleição popular dos 11 membros do STF, com mandato fixo de 4 ou 5 anos.
Somente assim o Judiciário começaria a se comportar como parte de um poder maior, o poder republicano, que, em essência, pertence ao povo, e como tal, ali está para serví-lo.
Porém, ao contrário, o Judiciário se vê como o Poder, no qual em primeiro lugar estão as benesses, muitas vezes ilegais, e o status que proporciona aos seus integrantes, para só depois, e se possível, atender ao interesse público.
Mudanças estruturais urgem no Judiciário!

Nenhum comentário:

Postar um comentário